domingo, 19 de junho de 2011

A MENINA QUE LIA LIVROS

“Em casa, eu mesma aplico uma injeção diária de Clexane, para evitar trombose, pois ainda estou me movimentando pouco. E tomo ainda a Nifedipina e uso Progesterona. A ideia é suspendê-la em uma semana
                Em casa, vejo o céu de Uberlândia todos os dias. É um azul profundo, comovente. Esse céu sempre me impressionou, especialmente nos anos em que morei fora e voltava à cidade para visitar meus pais. Eu sempre comentava como o céu daqui é lindo e minha mãe achava graça. Depois de alguns anos, li a respeito disso num jornal local. Realmente, as características geográficas e climáticas da cidade conferem ao céu uma beleza ímpar, uma cor especial e inspiradora.
                No final de semana, Airton me levou para passear de carro. Fomos à pracinha levar a Bella. Fiquei dentro do carro e eles desceram. Foi gostoso!
                Meu corpo já está bem mais adaptado. Não sinto as pernas tão pesadas para caminhar como nos primeiros dias (cada passo pesava uma tonelada!). Só tenho dificuldade para levantar-me do colchão no chão (colocamos na sala), mas a cada dia estou melhor.”
Nota atual: coincidentemente (minha vida é cheia delas!), escrevi essa página em 18 de junho de 2010 e aqui estou eu, transcrevendo-a em 18 de junho de 2011. Mas, só porque o Kenzo está dando um cochilo... senão não conseguiria! Ele está na fase de engatinhar para todos os lados, dá alguns passos e não para um minuto!!!
Nota atual 2: Quando escrevi estas frases, ano passado, eu estava lendo “A menina que roubava livros”, o que com certeza me inspirou a escrever frases poéticas sobre o céu... Se você ainda não leu, é uma ótima dica. Vale a pena!!
Re

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